Ubuntu 14.04 LTS & Gnome Clássico

Estou viajando para SP, e portanto a velha história de fazer backup e por a produção no notebook velho.

Produção. Meu micro tem lá os seus ares de servidor, com processos rodando continuamente. E daí a minha preferência por versões long term support (LTS) do Ubuntu. A que eu rodo no meu desktop é a já antiga 12.04. Pensei em tentar a 14.04 no notebook, já que ele estava desatualizado num remotíssimo Ubuntu 10.10.

Sim, o notebook é velho assim.

Surpreendentemente o Ubuntu 14.04 funcionou num antiquíssimo CCE. E claro, também, tive problemas com lamentável placa de vídeo SiS 771/671. Curioso como foi, durante a instalação a resolução estava alta, mas depois de instalado a eu vi o mundo novamente em 640×480. Depois de me açoitar mentalmente por ter esquecido desse chato detalhe, a segunda surpresa foi ter uma solução simples e rápida (e em português). A terceira surpresa foi ter visto, pela primeira vez, a resolução nativa da tela desse meu antigo hardware.

Porém, mesmo com tantas surpresas, veio a lentidão de tentar rodar um ambiente gráfico Linux sem uma placa especializada. Ou seja, arrancar o Unity, ou pelo menos reduzir a zero as animações.

Reduzir as animações mostrou-se improdutivo. Não há como eliminar todas as animações. Cheguei num ponto onde a única alternativa então era remover o Compiz, mas fazer isso tinha um prospecto bem ruim.

As pesquisas de remoção de animações meio que direcionavam para contornar o Unity, sem removê-lo: instalar o Xfce e, na prática, converter o Ubuntu Desktop num Xumbuntu.

Chame-me de antiquado, mas o que eu queria mesmo era o Gnome 2. E pesquisas outras revelaram poucas chances de conseguir qualquer coisa parecida sem muito trabalho. Não queria forçar o Cinnamon sobre o Unity, nem sair do ecosistema do Ubuntu para conseguir esse resultado específico no Mint. O Gnome Classic (fallback) também não parecia disponível sem muito trabalho.

Eis que no meio das pesquisas surge um tal Gnome Flashback, disponível para instalação e, depois disso, a um logout/login de distância do funcionamento. Nunca tinha ouvido falar, e meio derrotado fui tentar para ver de qual era.

E foi PERFEITO.

Eis um projeto que eu espero que viva para sempre.

Até me peguei pensando em quanto código era necessário para criar um ambiente assim. É literalmente o Gnome 2, rodando em bases modernas.

Se um dia ele se tornar instável, talvez ainda tente o Fallback. Mas até segunda ordem, é Flashback mesmo!

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